Ao término de sua vida útil, o bem avaliando terá atingido um ponto de depreciação específico, variável em função do desgaste sofrido durante seu tempo de uso. Isso ocorre porque o fator de depreciação está correlacionado ao fator de desgaste. Portanto, não se pode generalizar e atribuir um valor residual único para todos os bens, desconsiderando-se a intensidade do trabalho a que foram submetidos, ou a manutenção que receberam; ou seja, não se pode desconsiderar o desgaste.
Seguindo a lógica dos cálculos do método Caires, propõe-se que seja atribuído um valor residual específico para o bem, variável em função do desgaste sofrido; esse valor residual pode ser estimado a partir do fator de depreciação calculado ao término da vida útil do bem, conforme apresentado na tabela abaixo.
Fonte:
CAIRES, Hélio Roberto Ribeiro. Novos tratamentos matemáticos em temas de engenharia de avaliações. São Paulo: Pini, 1977.