Os fatores de depreciação calculados a partir do método Caires levam em consideração o fator de desgaste associado a:
idade do bem: variável t
vida útil referencial: variável T
Por sua vez, o fator de desgaste varia em função de duas variáveis:
intensidade do regime de trabalho ao qual o equipamento foi submetido: variável τ
práticas de manutenção que foram adotadas para desacelerar o desgaste: variável μ
Existem cinco classes de regime de trabalho que variam em: nulo, leve, normal, pesado e extremo.
Existem, também, cinco classes de manutenção: inexistente, deficiente, normal, rigorosa e perfeita.
Para o cálculo do fator de desgaste, essas classes são cruzadas entre si, produzindo assim vinte e cinco opções; após a vistoria, cabe ao avaliador decidir qual dessas vinte e cinco classes é a mais adequada para se calcular a depreciação do bem. Essa decisão depende da vistoria do equipamento, diligência presencial a ser realizada pelo Oficial de Justiça Avaliador.
Por fim, os fatores de depreciação também podem ser ajustados pelo percentual de resíduo aplicado pelo avaliador: variável r.
Foram construídas cinco planilhas, fixando-se em cada uma a intensidade do regime de trabalho (nulo, leve, normal, pesado e extremo) associado a cada uma das cinco classes das práticas de manutenção (inexistente, deficiente, normal, rigorosa e perfeita).
Cada uma dessas planilhas contém duas tabelas.
A primeira tabela apresenta os fatores de depreciação variando de acordo com o tempo de vida útil percentual do equipamento associado a cada uma das cinco classes de manutenção. Essa primeira tabela não leva em consideração o resíduo.
A segunda tabela apresenta os fatores de depreciação ajustados ao resíduo, que pode ser alterado na célula I7 de cada uma das planilhas.
Observe-se que, caso o valor da célula I7 seja alterado para zero, os fatores de depreciação da segunda tabela serão idênticos aos da primeira tabela.
As planilhas variam de acordo com a intensidade do regime de trabalho e estão disponíveis por classe, sendo:
Por sua vez, os gráficos demonstrando a variação das curvas de depreciação para cada coeficiente de manutenção são:
Fonte:
CAIRES, Hélio Roberto Ribeiro. Novos tratamentos matemáticos em temas de engenharia de avaliações. São Paulo: Pini, 1988.